sexta-feira, 22 de julho de 2016

Indicação de série: My mad fat Diary + relfexões sobre ser uma blogueira plus size.

Dia desses, assistindo um vídeo da linda Alexandra, do canal Alexandrismos, conheci uma série maravilhosa chamada My Mad Fat Diary.
Se passa na Inglaterra e conta a história da Rae Earl, uma garota gorda de 16 anos que acabou de sair de um hospital psiquiátrico, pois tentou se matar. A partir daí, com ajuda de terapia, ela começa a redescobrir o mundo e ela mesma.

Ao longo dos episódios, são listados vários conflitos da adolescência, misturados com preconceito e gordofobia. Mas calma! Essa série não serve só pra adolescentes não. Alguns de vocês podem se identificar muito, assim como eu.
 São relatadas situações cotidianas na vida de uma pessoa que está acima do peso. Desde encontrar uma roupa legal para vestir até a não aceitação de parentes e amigos.

O que eu mais amei foi a leveza ao tratar de assuntos tão delicados. Não vou negar que houveram momentos em que me deu uma vontade enorme de chorar, mas logo em seguida vinha uma cena engraçada, ou seja, não fiquei deprimida e nem com aquele clima pesado, sabe?



Eu não sofri muito na minha adolecência, naquela época eu estava com o meu peso ok (dentro do normal estipulado pelos nutricionistas), então foi super importante eu ter assistido. Eu já sei que não é fácil pra alguém “fora dos padrões” se aceitar e ser feliz como é. Imagina para um adolecente que está numa das fases mais conflituosas da vida e ainda tendo que lidar com tanto preconceito.
É aí que vem a melhor lição, a conciência tranquila! Saber que mesmo não tendo 1K no instagram, ou uma fã page bombando no facebook, eu, de alguma forma estou fazendo minha parte!
Do que vale ter milhares de seguidores sendo que na maioria das vezes a gente esquece qual o real motivo do “movimento” plus size? A representatividade! Pra mim é mais válido uma adolescente gorda se sentir representada por mim, do que 100 seguidores que só estão interessados em troca de likes. 

Desculpem o desabafo, mas no último capítulo, depois de ter acompanhado o quão doloroso é pra uma meninas de 16 anos enfrentar o mundo sem ter alguém em quem se inspirar ou alguém que a represente, me veio à tona todos esses pensamentos que eu já tinha no subconsciente.
Se a gente (me incluo nisso), parar de se importar tanto com números e se concentrar em realmente ajudar alguém que não se aceita, com certeza haverão cada vez menos pessoas com distúrbios alimentares, doenças psicológicas e suicídios.
O que vocês acham de tudo isso? Me contem nos comentários!
Beijos.

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